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Como um recurso não poluente e limpo, a energia renovável é a chave para um futuro sustentável. Mas, além de seus impactos ambientais, a energia renovável também pode contribuir para o desenvolvimento social, a inclusão, a diversidade e a equidade em todo o mundo.

Em 2015, os Estados-Membros das Nações Unidas adotaram os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável como um apelo universal à ação para acabar com a pobreza, proteger o planeta e melhorar a vida e as perspectivas de todos, em todos os lugares. Para atingir a meta número sete: “Acesso à energia acessível, confiável, sustentável e moderna”, os países devem aumentar substancialmente a parcela de energia renovável na matriz energética global. Mas esta não é a única maneira pela qual as energias renováveis contribuirão para um futuro melhor e mais inclusivo para a humanidade.

DESENVOLVIMENTO INCLUSIVO

Atualmente, é do conhecimento geral que a transição energética – dos combustíveis fósseis para as energias renováveis – terá um forte impacto positivo no PIB. De acordo com a mais recente Perspectiva Global de Energia Renovável da Agência Internacional de Energia Renovável, a transformação do sistema energético poderia acrescentar US$ 98 trilhões ao PIB mundial – ou o equivalente a duas vezes a capitalização de mercado combinada de todo o mercado de ações dos EUA.

Mas o crescimento do PIB indica apenas os ganhos econômicos, e a energia renovável traz muito mais que isso. A implantação de energia renovável ajuda a diversificar a base de competências de um país, impulsiona seu crescimento industrial e apoia amplas prioridades de desenvolvimento – além de promover resultados ambientais e de saúde positivos, graças à redução das emissões e da pressão sobre os ecossistemas.

UMA FOTO JUSTA

Em todo o mundo, comunidades com poucos recursos suportam o impacto da mudança climática e das emissões. Nos EUA, por exemplo, a maioria dos bairros negros apresenta níveis mais altos de poluição do ar por eletricidade de combustíveis fósseis do que os bairros de maioria branca, de acordo com uma pesquisa da Associação Americana de Pulmão.

Além disso, as famílias de baixa renda gastam cerca de três vezes mais de sua renda em custos de energia do que outras famílias, onde as famílias negras, hispânicas, multifamiliares e que moram de aluguel são mais afetadas.

Energia renovável mais limpa e mais barata pode não apenas estabilizar as contas de energia dessas famílias, como também limpar o ar que respiram, ajudando a fechar as lacunas entre os que têm e os que não têm em nossas comunidades.

“A energia solar pode fornecer alívio financeiro de longo prazo para famílias que lutam com custos de energia altos e imprevisíveis, empregos com salários dignos em uma indústria onde a força de trabalho aumentou 168% nos últimos sete anos e uma fonte de energia limpa local localizada nas comunidades que foram desproporcionalmente impactados pela geração de energia tradicional” – A Associação das Indústrias de Energia Solar

O crescimento das energias renováveis também oferece uma oportunidade sem precedentes para enfrentar o desafio do desemprego nas comunidades de baixa renda. Um estudo recente da Brookings Institution mostra que não apenas o emprego em plantas de energia de baixo carbono é mais bem pago do que a média, como também é acessível aos trabalhadores que ainda não concluíram um curso superior, onde trabalhadores em energia limpa na extremidade inferior do espectro de renda nos EUA ganham entre US$5 e US$10 a mais por hora do que ganhariam em outros empregos.

Há um lugar para todos na indústria de energias renováveis, embora ainda haja trabalho a ser feito: como é o caso em muitas profissões especializadas, o equilíbrio de gênero dos trabalhadores no setor ainda se inclina fortemente para os homens. Na Atlas, vemos isso como uma oportunidade para ampliar a oferta de mão de obra no longo prazo. Algumas das ações que tomamos incluem insistir para que haja pelo menos um candidato feminino em cada lista de recrutamento, enquanto nossa equipe de pessoal (tradicionalmente conhecida como Recursos Humanos) fornece treinamento à equipe regional para reconhecer preconceitos inconscientes, com foco na distinção de gênero assim como na melhoria dos benefícios para facilitar a reintegração feminina ao trabalho após a maternidade, bem como a corresponsabilidade dos pais.

Nas nossas instalações, também desenvolvemos um Programa de Força de Trabalho Feminina  que visa melhorar o acesso das mulheres locais às oportunidades de emprego e empreendedorismo. Este programa profissionalizante visa aumentar a qualificação de centenas de mulheres das comunidades próximas para posições qualificadas, tanto em nossas próprias cadeias de suprimentos operacionais, como em outras indústrias em nossa área de influência.

ALÉM DA LICENÇA SOCIAL

Os projetos de energia renovável são frequentemente construídos em locais rurais e remotos, o que significa que, além de serem limpos e verdes, também têm a oportunidade de estar na vanguarda das melhores práticas em direitos humanos e de impacto social. Diretrizes sólidas – como os Padrões de Desempenho da IFC e os Princípios Equator – já existem para ajudar os desenvolvedores de projetos renováveis na implementação de procedimentos de melhores práticas para o engajamento das partes interessadas.

O desenvolvimento de energias renováveis ​​abre caminho para que empresas ambiental e socialmente responsáveis ​​brilhem. Quando os desenvolvedores trabalham em conjunto com as comunidades locais para garantir que os projetos de energia renovável sejam bons vizinhos, o efeito multiplicador é imenso – e vimos isso em primeira mão em nossa planta de Guajiro no México. Em vez de cair de paraquedas com um programa genérico de responsabilidade social corporativa, sentamos com as comunidades locais para entender suas necessidades e co-criamos planos que forneceriam um propósito comum para o benefício de todos. Para Guajiro, isso significou priorizar fornecedores locais para os serviços necessários durante a construção, o que criou um efeito de economia circular, criando oportunidades econômicas significativas na comunidade. Também fizemos parceria com a The Pale Blue Dot, uma organização mexicana que promove o uso de tecnologia em escolas e centros comunitários. A implantação desse programa proporcionou acesso à Internet e uma plataforma educacional a 699 alunos de comunidades vizinhas, ajudando a reduzir a lacuna educacional e a promover a alfabetização digital.

Obter uma licença social para operar vai além das permissões para construir uma infraestrutura de energia confiável. Ter um impacto positivo nos parceiros locais dá legitimidade, credibilidade e confiança a um projeto – o que significa que mais e mais comunidades darão boas-vindas ao desenvolvimento de plantas de energia renovável, para o benefício de todos.

UMA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA RAZOÁVEL E JUSTA

O aumento da energia renovável traz claros benefícios socioeconômicos, como maior diversidade da força de trabalho, inclusão social e melhores resultados na saúde da comunidade, e um número crescente de partes interessadas deseja que esse potencial seja alcançado em sua extensão máxima. Nos últimos anos, vimos como os financiadores de projetos agora olham para o envolvimento da comunidade e os resultados ao considerar o financiamento de um projeto, enquanto as grandes corporações que firmam contratos de compra de energia de longo prazo (PPAs) estão ansiosas para encontrar desenvolvedores que estejam alinhados com seus valores de diversidade e inclusão.

Sabemos que a energia limpa, renovável e sustentável é o futuro. À medida que a transição energética se acelera, acreditamos que está na hora de passar do foco exclusivo nos aspectos econômicos e ambientais para a maximização dos benefícios sociais que a energia renovável pode trazer.

Com o novo parque gerador de energia solar, a companhia busca também aumentar sua competitividade e diversificar matriz energética entre as fontes renováveis

São Paulo, 16 de julho de 2021 — A Unipar, líder na produção de cloro, soda e PVC na América do Sul, e a Atlas Renewable Energy, companhia internacional líder em energia renovável, acabam de anunciar a formação de uma parceria para construção e operação de um parque de geração de energia solar.O início das obras está previsto para o final do segundo semestre deste ano, com o começo das operações estimado em junho de 2022.

A parceria para geração de energia a partir de placas fotovoltaicas contempla a operação de um complexo com capacidade instalada de até 239 MW solares, no município de Pirapora, região Norte de Minas Gerais. O acordo prevê um PPA de longo prazo de parte da energia com a própria Unipar.

O projeto “Lar do Sol Casablanca II” fornecerá o equivalente de energia a 261,662 residências, de acordo com o consumo médio das famílias brasileiras. Além disso, o parque vai evitar a emissão de aproximadamente 40,500 toneladas métricas de CO2 por ano. Este cálculo é baseado no protocolo Green House Gases (GHG), uma metodologia desenvolvida pelo World Resources Institute que segue índices usados pelo Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). Esse montante de CO2 que deixará de ser emitido é o equivalente a tirar 16.200 carros das ruas de São Paulo (SP).

Para Maurício Russomanno, CEO da Unipar, o acordo reflete o compromisso da empresa com o futuro do país e a sustentabilidade do negócio. “Mais um movimento em busca de soluções sustentáveis que melhoram os esforços da companhia na busca por matrizes de energia a partir de fontes renováveis, garantem o acesso ao insumo essencial para a operação e geram maior competitividade por meio da autoprodução.

O total de energia gerada para a Unipar será suficiente para produzir cloro para tratamento de água para mais de 60 milhões de pessoas”, afirma o executivo.

O acordo desta operação inclui um contrato de PPA com duração de 19 anos. O parque gerará 1200 oportunidades de trabalho na localidade. Iniciativa que vai fomentar a inclusão e o desenvolvimento das comunidades locais incluindo, por exemplo, programas de capacitação para mulheres na implantação do parque de geração de energia solar.

A adoção de energias renováveis está se tornando uma importante responsabilidade corporativa que pode oferecer oportunidades únicas a consumidores de grande escala  que podem passar a utilizar matrizes limpas e ao mesmo tempo, viabilizar desenvolvimento de programas sociais e ambientes onde operamos, diz Luis Pita, Gerente Geral da Atlas Renewable Energy para o Brasil. “É uma honra trabalhar com uma empresa química líder com a dimensão da Unipar e estabelecer uma parceria para avançar em seus objetivos sustentáveis. Na Atlas, nós continuares a implementar soluções sob medida com tecnologias de ponta, elevando os padrões da indústria e fornecendo mais competitividade aos nossos clientes.

Sobre a Unipar

A Unipar é líder na produção de cloro, soda e PVC na América do Sul, insumos que formam a base de todas as indústrias e tem ações negociadas na bolsa de valores brasileira (B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão).

Com atuação de cerca de 1.400 funcionários em seus escritórios e plantas industriais em Cubatão (SP) e Santo André (SP), no Brasil, e Bahía Blanca, na Argentina, a Unipar tem foco em qualidade, segurança, respeito ao meio ambiente, integração comunitária e valorização de seus colaboradores.

Ao longo de seus 50 anos de história, a Unipar se conecta e se integra à comunidade por meio de seu Conselho Consultivo Comunitário (CCC), que reúne vizinhos, organizações sociais e representantes da empresa. Além disso, é pioneira na implementação do Programa Fábrica Aberta, que mantém suas plantas abertas aos visitantes durante todos os dias do ano, 24 horas por dia.

Sobre a Atlas Renewable Energy

A Atlas Renewable Energy é uma empresa de geração de energia renovável que desenvolve, constrói e opera projetos de energia renovável com contratos de longo prazo nas Américas. O portfólio atual da empresa é de 2,2 GW de projetos contratados em fase de desenvolvimento, construção ou operação, e pretende se expandir em mais 4 GW nos próximos anos.

Lançado no início de 2017, a Atlas Renewable Energy inclui uma equipe experiente com o mais longo histórico na indústria de energia solar na América Latina. A empresa é reconhecida por seu alto padrão no desenvolvimento, construção e operação de empreendimentos de grande porte.

A Atlas Renewable Energy faz parte do Energy Fund IV, fundado pela Actis, um investidor de capital privado líder no setor de energia. O crescimento da Atlas Renewable Energy está focado nos principais mercados e economias emergentes, utilizando seu conhecimento comprovado de desenvolvimento, comercialização e estruturação para acelerar a transformação em direção à energia limpa. Ao se envolver ativamente com a comunidade e as partes interessadas no centro de sua estratégia de projeto, a empresa trabalha todos os dias para proporcionar um futuro mais limpo. Para saber mais sobre a Atlas Renewable Energy, visite o site: www.atlasrenewableenergy.com

Informações para a Imprensa da Unipar

FSB Comunicação

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unipar@fsb.com.br

Informações para a Imprensa da Atlas Renewable Energy

Jeffrey Group

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npadilha@jeffreygroup.com

Miami, Flórida, 30 de junho de 2021 – A Atlas Renewable Energy, uma desenvolvedora internacional de energia renovável, recebeu o prêmio da IJGlobal na terça-feira, 29 de junho, de Patrocinadora do Ano de Energia Solar para a América Latina em 2020, pelas contribuições da empresa que aceleram a transição da região para a energia limpa. A empresa também recebeu o prêmio de Contrato de Energia Solar do Ano para a América Latina, por seu Contrato Financeiro de Ananuca, que refinanciou a Usina Solar Javiera (69,5 MW) e financiou a construção do Projeto Solar Sol del Desierto (230 MW) no Chile.

Desde a fundação da empresa em 2017, a Atlas Renewable Energy continua inovando para encontrar as melhores estruturas financeiras para os seus clientes, mantendo sempre sua promessa de conduzir os negócios de forma responsável. Recentemente, a empresa também recebeu o prêmio da Próximo Infra como Patrocinadora do Ano e Contrato de Energia Solar do Ano para a América Latina, pelo financiamento de Nova Juazeiro, projeto que compreende a  construção da Usina Solar Jacarandá.

O Contrato de Energia Solar do Ano para a América Latina

O financiamento  de Ananuca no Chile foi o maior contrato de energia solar da América Latina na época da assinatura. Com uma estrutura única, o negócio combinou o financiamento da construção de um novo projeto solar (Sol del Desierto) e o refinanciamento de uma central em operação (Javiera). Os dois ativos de geração de energia solar fotovoltaica foram combinados em uma única carteira de financiamentos que proporciona aos investidores benefícios de estruturação diferenciados e sinergias que garantem a geração de caixa

O financiamento de 253 milhões de dólares foi garantido através do DNB Markets, que atuou como Agente Único de Colocação dos títulos, sob um US Private Placement (USPP) no formato de Título Verde (Green Bond). O título foi emitido sob a Estrutura Financeira Verde da Atlas Renewable Energy, que está alinhada com as versões dos Princípios de Títulos Verdes da ICMA e dos Princípios de Empréstimos Verdes da LMA de 2018. Essa estrutura reconhece e atesta o compromisso da empresa em desenvolver projetos que protejam e preservem o meio ambiente e ao mesmo tempo aderem aos mais altos padrões de engajamento ambiental.

“Estamos honrados por receber o prêmio de contrato de energia solar do ano pelo nosso contrato de Ananuca. Esta estrutura de negócio pioneira forneceu novos caminhos para o financiamento de energia solar na região e promove a abordagem inovadora da Atlas para o financiamento de projetos trabalhando junto com o DNB Markets. Também gostaria de reconhecer o apoio e a dedicação que o DNB Markets tem mostrado ao setor de energia renovável no avanço da transformação energética da América Latina”. Disse Michael Shea, Chefe de Finanças Estruturadas da Atlas Renewable Energy. “Este prêmio valida nossos esforços para continuar encontrando as melhores soluções financeiras a fim de aumentar a competitividade de nossos projetos no mercado.”

Patrocinadora do Ano para a América Latina

A empresa foi premiada como Patrocinadora do Ano para a América Latina por seu rápido crescimento na região e sua abordagem inovadora para projetar estruturas financeiras ao lado de instituições de alto calibre que facilitam a adoção de energia renovável por grandes consumidores de energia nas Américas.

Somente em 2020, a empresa assinou três grandes contratos de financiamento: Ananuca no valor de US$ 253 milhões, Lar do Sol – Casablanca no valor de US$ 150 milhões e New Juazeiro no valor de US$ 67 milhões. Essas parcerias permitiram à Atlas aumentar sua capacidade total de projetos contratados para 2,2 GW, dos quais, grande parte foi viabilizada através de PPAs corporativos com compradores privados.

A empresa também fez parcerias com instituições financeiras como o BID Invest para desenvolver uma de suas mais ambiciosas iniciativas sociais: o programa de força de trabalho feminina “Somos todos parte da mesma energia”, no qual a Atlas se compromete a treinar cerca de 1.000 mulheres nas comunidades próximas de seus projetos em construção e pretende atingir a meta de mais de 15% de representatividade feminina dentro de sua força de trabalho total durante a execução desses projetos.

“Este prêmio realmente pertence à nossa equipe que está comprometida e incansável em desafiar os padrões da indústria para encontrar novas e inovadoras formas de trabalho.  Fundamentalmente, procuramos demonstrar a capacidade das energias renováveis ​​de serem uma fonte de energia sustentável a um preço competitivo. E fazemos isso trabalhando em conjunto com grandes parceiros para encontrar soluções inovadoras e, ao mesmo tempo, tentar abordar as questões sociais e promover altos padrões de sustentabilidade”, disse Carlos Barrera, CEO da Atlas Renewable Energy. “Gostaria de agradecer à IJGlobal por estes prêmios, bem como às instituições financeiras DNB Markets e IDB Invest, entre outras, por se tornarem um aliado na aceleração da transição energética na região”.

Sobre a Atlas Renewable Energy

A Atlas Renewable Energy é uma empresa de geração de energia renovável que desenvolve, constrói e opera projetos de energia renovável com contratos de longo prazo nas Américas. O portfólio atual da empresa é de 2,2 GW de projetos contratados em fase de desenvolvimento, construção ou operação, e pretende se expandir em mais 4 GW nos próximos anos.

Lançado no início de 2017, a Atlas Renewable Energy inclui uma equipe experiente com o mais longo histórico na indústria de energia solar na América Latina. A empresa é reconhecida por seu alto padrão no desenvolvimento, construção e operação de empreendimentos de grande porte.

A Atlas Renewable Energy faz parte do Energy Fund IV, fundado pela Actis, um investidor de capital privado líder no setor de energia. O crescimento da Atlas Renewable Energy está focado nos principais mercados e economias emergentes, utilizando seu conhecimento comprovado de desenvolvimento, comercialização e estruturação para acelerar a transformação em direção à energia limpa. Ao se envolver ativamente com a comunidade e as partes interessadas no centro de sua estratégia de projeto, a empresa trabalha todos os dias para proporcionar um futuro mais limpo. Para saber mais sobre a Atlas Renewable Energy, visite o site: www.atlasrenewableenergy.com

Miami, FL, 8 de junho de 2021 – A Associação para Investimento de Capital Privado na América Latina (LAVCA), dedicada a apoiar o crescimento do capital privado na região, reconheceu a Atlas Renewable Energy com o Prêmio de Gênero e Diversidade 2021 por seu Programa de Força de Trabalho Feminina durante a Sétima Premiação Anual de Capital Privado ESG na América Latina em 2 de junho.

O programa foi apresentado por Actis, patrocinador da Atlas Renewable Energy e membro ativo da LAVCA, que foi reconhecida por apoiar a diversidade social e de gênero por meio de uma das iniciativas da Atlas. Os vencedores foram determinados por um painel distinto de investidores institucionais de instituições financeiras de desenvolvimento, seguradoras e fundos de pensão.

O programa de força de trabalho feminina da Atlas Renewable Energy “Somos todos parte da mesma energia” se destacou por causa de seus objetivos de melhorar o acesso das mulheres locais a empregos, oportunidades de empreendedorismo e posições de liderança em toda a cadeia de valor corporativa. O programa estabeleceu uma meta ambiciosa para aumentar a representação feminina na força de trabalho de construção dos projetos solares da empresa de 2% para 10-15%.

O programa se tornou a principal iniciativa ESG da Atlas nas comunidades onde a empresa está construindo novos projetos de energia renovável no Brasil, México e Chile. Com isto, a Atlas visa abordar a lacuna de gênero existente no setor de energia renovável. Além disso, o programa está diretamente alinhado com cinco dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas: nº 5 – Igualdade de gênero, nº 8 – Trabalho decente e crescimento econômico, nº 10 – Reduzir Desigualdades e nº 12 – Consumo e Produção Responsáveis.

“Somos todos parte da mesma energia” foi criado com o intuito de desenvolver competências técnicas na mão-de-obra feminina local, tais como eletricidade, mecânica, controle de qualidade, carpintaria e gestão ambiental, que permitirão às mulheres o acesso a melhores oportunidades de trabalho na construção de projetos próprios da Atlas em execução ou outros em desenvolvimento em suas comunidades. Ao mesmo tempo, a Atlas mobilizou suas contratadas para priorizar as mulheres que participaram dos treinamentos durante o processo de contratação.

“Até hoje, o programa já treinou cerca de 700 mulheres em três países e planeja chegar a 1.000 nos próximos meses. À medida que os projetos avançam e outros são adicionados, esperamos um aumento desses resultados e, ao mesmo tempo, uma mudança de paradigma em nossa indústria e nas comunidades que tocamos”, disse María José Cortés, chefe da ESG da Atlas Renewable Energy. “É uma honra que a Actis e a Atlas estejam sendo reconhecidas por sua visão compartilhada em relação à diversidade de gênero. O programa de força de trabalho feminina é a prova de que a boa responsabilidade social corporativa inspira e promove as melhores práticas além do escritório e que pode impactar positivamente a nossa sociedade.”

Sobre a Actis

Actis é um investidor líder em mercados em crescimento na África, Ásia e América Latina. A Actis oferece retornos consistentes e competitivos, de forma responsável, por meio de percepções obtidas em relacionamentos de confiança, conhecimento local e profunda experiência no setor.

Fundada em 2004, a Actis possui uma herança incomparável em mercados em crescimento, inseridos em uma cultura de propriedade ativa. A Actis arrecadou US $19 bilhões desde o início e emprega cerca de 300 funcionários, incluindo uma equipe de cerca de 120 profissionais de investimento, trabalhando em 17 escritórios ao redor de todo o mundo. O capital dos investidores da Actis está em ação em cerca de 100 empresas em todo o mundo, empregando mais de 120.000 pessoas.

Para saber mais sobre a Actis, visite o site: https://www.act.is/

Sobre a Atlas Renewable Energy

A Atlas Renewable Energy é uma empresa de geração de energia renovável que desenvolve, constrói e opera projetos de energia renovável com contratos de longo prazo nas Américas. O portfólio atual da empresa é de 2,2 GW de projetos contratados em fase de desenvolvimento, construção ou operação, e pretende se expandir em mais 4 GW nos próximos anos.

Lançado no início de 2017, a Atlas Renewable Energy inclui uma equipe experiente com o mais longo histórico na indústria de energia solar na América Latina. A empresa é reconhecida por seu alto padrão no desenvolvimento, construção e operação de empreendimentos de grande porte.

A Atlas Renewable Energy faz parte do Energy Fund IV, fundado pela Actis, um investidor de capital privado líder no setor de energia. O crescimento da Atlas Renewable Energy está focado nos principais mercados e economias emergentes, usando seu conhecimento comprovado de desenvolvimento, comercialização e estruturação para acelerar a transformação em direção à energia limpa. Ao se envolver ativamente com a comunidade e as partes interessadas no centro de sua estratégia de projeto, a empresa trabalha todos os dias para proporcionar um futuro mais limpo. Para saber mais sobre a Atlas Renewable Energy, visite o site: www.atlasrenewableenergy.com

Graças a preços competitivos, avanços tecnológicos e excelente suporte financeiro e fiscal, a energia solar está no seu ponto mais atraente. A hora de fazer a transição da energia convencional para a energia limpa é agora. Eis o porquê.

 SOLAR: O PRINCIPAL RECURSO DE ENERGIA DOS EUA

Em apenas 18 dias de sol na Terra há a mesma quantidade de energia que existe em todas as reservas de carvão, petróleo e gás natural do planeta – e os EUA são abençoados com um potencial de energia fotovoltaica excepcionalmente alto em comparação a outras nações do hemisfério norte.

Embora os estados ensolarados do sudoeste como Califórnia, Arizona e Nevada tenham o maior potencial de geração de energia solar, a produção pode ser aumentada com mecanismos especializados de rastreamento que permitem que os painéis acompanhem o sol e coletem a luz em um ângulo ideal, o que significa que um sistema instalado tão ao norte, como Portland ou Maine, pode gerar 85% do que seria gerado em Los Angeles.

Em média em todo o país, um metro quadrado coleta aproximadamente o equivalente em energia solar de quase um barril de petróleo por ano. Aproveitando apenas uma pequena proporção disto – cerca de 0,6% da área total do país – poderíamos abastecer o país inteiro com eletricidade atrativa do ponto de vista ambiental e econômico.

 OS CUSTOS DA ENERGIA SOLAR NUNCA ESTIVERAM TÃO BAIXOS

Ao contrário do petróleo, onde observamos os custos de extração aumentarem à medida que se intensifica a exploração dos campos e grande parte do potencial vai se esgotando, o custo da produção de energia solar tornou-se cada vez mais competitivo. Desde 2010, o custo para instalar energia solar fotovoltaica (FV) em escala de serviço público caiu 82%, o que significa que agora o custo para construir uma nova usina solar FV é menor que o custo para manter muitas das usinas elétricas a carvão em operação.

Isso também se traduz em preços de eletricidade mais baixos: uma pesquisa do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) mostra que a indústria solar atingiu a meta de custo da energia solar em escala de serviço público para 2020, três anos antes, em 2017, tornando-se competitiva em relação à eletricidade gerada convencionalmente, mesmo sem subsídios.

OS AVANÇOS TECNOLÓGICOS SIGNIFICAM MAIS POR MENOS

Como a energia solar se tornou mais popular, agora há mais especialistas em instalação, mais produtores de componentes e consumidores, bem como custos de material mais baratos, o que significa economia de escala. Além disso, truques inteligentes de engenharia aumentaram a eficiência das usinas solares para próximo de seu máximo teórico. Os painéis bifaciais, que captam os raios solares de ambos os lados, bem como os componentes eletrônicos, que permitem ao painel rastrear o sol à medida que ele se move pelo céu durante o dia, significa que agora é possível capturar quase toda a luz solar disponível.

OS PREÇOS DO PPA SOLAR ESTÃO NO SEU MAIS BAIXO NÍVEL…

Outro fator que tornou a energia solar tão atraente quanto ela está hoje, é o acesso a opções de financiamento e modelos de negócios que a tornam ainda mais acessível. O mais empolgante deles são os contratos de compra de energia (PPA), que são contratos de longo prazo através dos quais uma empresa concorda em comprar eletricidade diretamente de um gerador de energia.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), os preços da energia solar fotovoltaica com base em aquisições competitivas poderiam custar em média US$ 0,039/kWh para projetos comissionados em 2021, uma queda de 42% em relação a 2019 e mais de um quinto a menos do que as usinas a carvão.

Nos EUA, os preços dos PPAs estão agora nos seus níveis mais baixos, mas à medida que a demanda começar a superar a oferta, as empresas que agirem rapidamente farão economias à frente de seus concorrentes.

… E AS PRINCIPAIS MARCAS DOS EUA ESTÃO ENTRANDO EM AÇÃO

Como resultado desses preços historicamente baixos, as compras corporativas de energia solar aumentaram nos EUA, que é agora o líder mundial em PPAs corporativos para energia solar, representando mais de 60% do mercado global. Hoje, 220 empresas que operam nos Estados Unidos já estão adquirindo energias renováveis ou planejam fazê-lo.

Embora no passado empresas de tecnologia como Google e Apple tenham liderado a aquisição de energia solar nos EUA, entrar em PPAs não é mais exclusividade de empresas com grandes operações de centros de dados. Hoje, estamos vendo fabricantes, varejistas e até mesmo grandes empresas de petróleo e gás entrando em ação.

Não é apenas a redução de custos que as principais corporações da América estão procurando. Como acionistas e investidores estabelecem metas de descarbonização, demonstrar liderança no desenvolvimento de energia limpa se tornou central para a estratégia corporativa, e investir em grandes instalações fora de seu local através de PPAs, tornou-se uma forma fundamental de demonstrar as credenciais verdes de uma empresa.

AS ENERGIAS RENOVÁVEIS SÃO A SAÍDA PARA A CRISE CLIMÁTICA…

Os sistemas de energia renovável não produzem poluentes atmosféricos ou emissões de gases de efeito estufa, razão pela qual a Associação Americana de Pulmão defende a substituição dos combustíveis fósseis por energias renováveis para abastecer o país. Por exemplo, a eletricidade gerada em instalações solares comerciais no local e fora do local das empresas, só nos EUA, compensa mais de 8,9 milhões de toneladas métricas de emissões de CO2 anualmente, o equivalente a tirar 1,9 milhão de carros das estradas ou plantar 147 milhões de árvores.

E os americanos querem ver mais disso: após inúmeros incêndios florestais, furacões e ondas de calor em 2020 que, segundo os cientistas, são causados diretamente pelas mudanças climáticas, a maioria dos americanos de todos os grupos demográficos diz que são a favor da ação ousada para combater o aquecimento global delineada pelo Presidente Biden, que inclui a transição para energia 100% limpa até 2035.

 … E OS ATIVOS SOLARES TÊM UM BOM DESEMPENHO EM UMA CRISE

Recentemente, vimos como uma enorme e histórica tempestade de inverno afetou a rede elétrica independente do Texas. Dados do Conselho de Confiabilidade Elétrica do Texas (ERCOT) mostram que os apagões foram causados principalmente por uma grande queda na geração térmica, pois as pilhas de carvão congelaram e os reatores nucleares foram desligados. A energia solar, por sua vez, produziu 1.000 MW a mais do que o esperado pelo operador da rede – mesmo sob céus nublados devido às tempestades.

Graças à nova tecnologia, a energia solar também pode ajudar a religar a rede se ela cair. No passado, após um apagão, os operadores da rede eram forçados a ligar primeiro uma fonte de energia convencional, como uma usina de carvão ou gás natural, a fim de definir o ritmo da rede, antes de poderem adicionar outras fontes de energia, como a solar. Novos controles de “formação de rede” em inversores solares, que estão sendo financiados pelo Departamento de Tecnologias de Energia Solar dos EUA (SETO), permitem que inversores solares formem níveis de tensão e frequência como os geradores tradicionais, o que significa confiabilidade e estabilidade, mesmo em uma rede com 100% de energia renovável.

A ESTRUTURA REGULATÓRIA DOS EUA FAVORECE A ENERGIA SOLAR…

Nos EUA, o Crédito Fiscal de Investimento (ITC) permite um crédito fiscal de 26% em sistemas solares. Este importante mecanismo de política federal apoia e incentiva o crescimento da energia solar no país – na verdade, segundo a Associação das Indústrias de Energia Solar, desde que o ITC foi promulgado em 2006, a indústria solar dos EUA cresceu mais de 10.000%.

Mas todas as coisas boas chegam ao fim, e o ITC solar está programado para começar a diminuir gradualmente após 2023, o que significa que os projetos que começam a ser construídos nos próximos dois anos alcançarão uma redução de dólar por dólar melhor do que aqueles programados para começar até 2023 – outra razão para as empresas entrarem na energia solar agora e conseguirem mais economia.

O INTERESSE PELA ENERGIA SOLAR CONTINUA ELEVADO, APESAR DA COVID-19…

Apesar das exigências de implantação no local e de restrições de movimento, a maioria das construções de usinas solares em escala de serviço público foram consideradas essenciais. Como resultado, segundo o SEIA, grandes corporações nos Estados Unidos relataram poucos atrasos em seus projetos e, além disso, não esperam nenhuma mudança em seus objetivos ou cronogramas de energia renovável.

Por sua própria natureza, os locais de projetos de energia renovável se prestam bem ao distanciamento social: até mesmo o menor dos nossos parques solares é medido em centenas de hectares, e na Atlas, nós definimos padrões líderes do setor para manter as pessoas protegidas do Covid-19, garantindo a sustentabilidade de nossos projetos por muitos anos – não importa o que esteja no horizonte.

…E A ENERGIA SOLAR CRIA EMPREGOS MUITO NECESSÁRIOS PARA ALAVANCAR A RECUPERAÇÃO ECONÔMICA

A geração de energia renovável terá um papel transformador na economia pós Covid-19. Como a economia dos EUA parece se recuperar da pandemia, colocar os americanos de volta no mercado de trabalho é uma grande prioridade. No período de cinco anos, entre 2014 e 2019, o emprego em energia solar aumentou 44% nos EUA, cinco vezes mais rápido do que o crescimento do emprego na totalidade da economia dos EUA. O emprego em energia solar também inclui todos os americanos: as mulheres representam 26% da força de trabalho nesse setor, enquanto as pessoas provenientes das minorias da população representam 34%. Além disso, quase um em cada 10 trabalhadores do setor de energia solar são veteranos militares, segundo o último Censo Nacional de Empregos na Energia Solar.

Atualmente, a indústria solar nos EUA fornece empregos bem remunerados para 250.000 americanos e, à medida que o setor se expande graças à rápida diminuição do custo das tecnologias e do aumento de sua popularidade, este número só vai aumentar.

A HORA DE FAZER A TRANSIÇÃO É AGORA

A energia solar não é mais uma fonte de energia cara e futurística. Hoje, a energia solar é mais acessível, melhor e mais confiável do que os combustíveis fósseis tradicionais. A mudança para a energia solar pode criar empregos muito necessários, ajudar a limpar o ar da América e permitir que as empresas atendam às metas de lucratividade, ambientais e de desempenho.A hora de fazer a transição para a energia solar é agora. Na Atlas Renewable Energy, desenvolvemos, construímos e operamos projetos de energia renovável em larga escala como um parceiro confiável para grandes consumidores de energia em vários mercados. Entre em contato conosco para saber mais sobre como sua empresa pode aproveitar tudo que a energia solar tem a oferecer hoje.

A cúpula de dois dias sobre o clima, realizada online pelo presidente americano Joe Biden, nos dias 22 e 23 de abril, viu 40 líderes globais assumirem uma série de compromissos com o objetivo de aumentar a cooperação a fim de combater as mudanças climáticas e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

Ao longo de oito sessões, chefes de estado e de governo, bem como líderes e representantes de organizações internacionais, governos subnacionais e comunidades indígenas, falaram da necessidade de uma colaboração global sem precedentes e da ambição para atender o momento.

Embora a cúpula tenha visto os tomadores de decisões políticas discutirem sobre o futuro da ação climática, existem também oportunidades importantes para empresas e investidores.

Principais emissores aumentam a aposta na neutralidade de carbono

Reconhecendo que o status quo não é mais viável, os líderes presentes na cúpula do clima prometeram tomar medidas climáticas mais ousadas. Os EUA apresentaram sua nova Contribuição Determinada Nacionalmente (NDC), com a meta de atingir uma redução de 50 a 52% em relação aos níveis de 2005 nas emissões de gases de efeito estufa em toda a economia até 2030.

A China indicou que fortalecerá o controle de gases de efeito estufa CO₂, controlará rigorosamente os projetos de geração de energia a carvão e reduzirá gradativamente o consumo de carvão. A União Europeia está colocando em lei uma meta de redução das emissões líquidas de gases de efeito estufa em pelo menos 55% até 2030 e uma meta líquida de zero até 2050. O Brasil se comprometeu a atingir o zero líquido até 2050, bem como acabar com o desmatamento ilegal até 2030. Aos compromissos desses países, juntaram-se promessas da Índia, Japão, Canadá, África do Sul e Argentina, entre outros.

 Esses compromissos sem precedentes indicam que a pressão sobre as corporações deve aumentar para que levem a sério a redução de emissões. Para se manter à frente do jogo, os grandes usuários de energia, desde fabricantes de produtos químicos, até produtores têxteis e empresas industriais, precisarão fazer uma mudança decisiva para enfrentar os principais elementos de emissões de CO₂ em seus negócios – ou correrão o risco de ficar para trás.

Uma oportunidade de investimento

Durante uma sessão especial com o enviado americano sobre assuntos climáticos, John Kerry, líderes de governos, organizações internacionais e instituições financeiras multilaterais e privadas, observaram a necessidade de alavancar grandes somas de capital privado para projetos sustentáveis.

Planos, como o plano de investimento em energia limpa de US$ 2 trilhões do governo Biden, visando atingir 100% de eletricidade limpa até 2035, e o Green Deal da União Europeia, que inclui US$ 572 bilhões destinados a projetos verdes, entre eles geração de energia renovável, foram reforçados durante as negociações, o que dará um impulso aos investidores, que estão cada vez mais sendo atraídos por vultosos gastos do governo e por incentivos fiscais para projetos verdes.

No setor de energia renovável, em particular, já estamos vendo um aumento de investidores entrando no setor, e isso não é apenas resultado de iniciativas do setor público. Na verdade, estamos ouvindo que a estabilidade das energias renováveis é uma das principais razões que motivam a decisão de investir. Os produtores de energia tradicionais raramente firmam contratos de preços que abrangem décadas. Os produtores de energias renováveis, por outro lado, podem fazer isso graças à inesgotabilidade de suas fontes de energia.

Acabou o tempo para os combustíveis fósseis

A transição para ficar longe dos combustíveis fósseis foi um dos principais focos da cúpula. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, descreveu centenas de startups trabalhando para melhorar o armazenamento em baterias, cruciais para a energia solar, eólica e outras energias renováveis. A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, renovou o compromisso do país de acabar com a exploração de petróleo e gás no Mar do Norte. Outros falaram em eliminar gradualmente os subsídios aos combustíveis fósseis, que têm mantido fontes de energia poluidoras artificialmente baratas há algum tempo. Por outro lado, em seu discurso de encerramento, o presidente Biden exortou os líderes mundiais a aumentarem seus investimentos em energia limpa.

Tomadas em conjunto, há indicações claras de que a atual divergência de preços entre as energias renováveis e os combustíveis fósseis – na qual as energias renováveis se tornam mais acessíveis e os preços dos combustíveis fósseis se tornam comparativamente mais elevados – parece que deve continuar. Para garantir a estabilidade dos preços da energia, já estamos vendo várias empresas em todo o mundo começando a analisar mais a fundo suas estratégias energéticas e as possibilidades disponibilizadas através de estruturas financeiras inovadoras, como os acordos corporativos de compra de energia (PPAs).

Novas oportunidades de negócios para infraestrutura de energia e transporte com baixo teor de carbono

Lançada durante o evento, a Parceria Global para Infraestrutura Climática Inteligente da Agência de Comércio e Desenvolvimento dos EUA (USTDA) terá como objetivo impulsionar a adoção de tecnologias transformadoras, que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e apoiem a resiliência às mudanças climáticas em todo o mundo.

Na prática, isso irá significar investimento público e privado em projetos como o armazenamento de energia e em projetos solares e eólicos com escala de serviço público, bem como tecnologias de transporte com eficiência energética que reduzam o uso de água e energia.

Desde o lançamento, já foram concedidas subvenções a projetos e fornecedores na Tailândia, Camarões, Brasil e Índia, e a USTDA lançou uma página da Parceria Global Climática para conectar as empresas com as informações mais recentes sobre as oportunidades de negócios associadas a esta iniciativa, bem como a pedidos de propostas.

Para as empresas, as atividades climáticas inteligentes e os lucros agora andam de mãos dadas. Mas para as empresas que não estão diretamente envolvidas nos setores visados pela USTDA, ainda há maneiras de aproveitar os benefícios.

Veja o desenvolvimento de energia renovável, por exemplo. Através da estrutura do acordo de compra de energia (PPA), os consumidores corporativos de energia podem aproveitar melhores decisões estratégicas de fornecimento de energia. Acreditamos que os acordos bilaterais de compra de energia voltados para as energias renováveis, são uma ferramenta vital na construção de negócios resilientes e inteligentes do ponto de vista climático, e várias empresas internacionais tem sido pioneiras neste aspecto – da Anglo American a empresas multinacionais com a Dow.

Os líderes enfatizam a necessidade da ajuda do setor privado

Embora a cúpula tenha se concentrado em metas a nível nacional, os participantes enfatizaram a necessidade de envolvimento da comunidade empresarial.

Felizmente, o setor privado já demonstrou que está pronto e disposto a agir. Antes da cúpula, 408 empresas e investidores, desde PMEs a grandes multinacionais, assinaram uma carta aberta indicando seu apoio a “uma meta altamente ambiciosa de redução de emissões para 2030, ou Contribuição Nacionalmente Determinada (CND) nos termos do Acordo de Paris, em busca de atingir emissões líquidas zero até 2050”.

A comunidade global ainda tem muito trabalho pela frente e espera-se que todos os países se comprometam com mais ações climáticas na conferência COP26, que será realizada em Glasgow em novembro deste ano. No entanto, na Atlas, acreditamos que as empresas podem começar a aproveitar o impulso da cúpula climática de Biden agora para impulsionar suas próprias estratégias de longo prazo e definir uma trajetória para chegar a emissões líquidas zero.

Como Angela Merkel, chanceler da Alemanha, disse na cúpula: “Esta é uma tarefa hercúlea, porque é nada menos que uma transformação completa na forma como fazemos negócios”.

São Paulo, 6 de maio de 2021 – A Atlas Renewable Energy, empresa líder em energia renovável nas Américas, anunciou hoje que obteve um empréstimo do 150 milhões de dólares de IDB Invest, membro do Grupo IDB e do DNB Bank ASA (Noruega), para financiar a construção do projeto Lar do Sol – Casablanca, um projeto de energia solar de 359 MWp a ser desenvolvido no Brasil que fornecerá energia limpa para as operações da Anglo American em Minas Gerais.

O empréstimo foi garantido pelo IDB Invest, incluindo o Fundo para Tecnologia Limpa e o Fundo Canadense para o Clima para o Setor Privado das Américas – Fase II, ambos administrados pelo IDB Invest, juntamente com a participação do DNB Bank ASA.

A usina vai gerar 805 GWh por ano e esse Contrato de Compra de Energia é, até o momento, o maior contrato envolvendo um projeto de energia solar para fornecimento de energia limpa a um consumidor privado no Brasil e indexado em dólares americanos. A geração de energia de Casablanca será o equivalente ao fornecimento de energia para 390.000 casas por ano, de acordo com o consumo médio de uma família brasileira, e evitará a emissão de cerca de 50.000 toneladas de CO₂ por ano, o que poderia ser comparado à retirada de 19.867 veículos das ruas de São Paulo no mesmo período.

A usina solar de Lar do Sol – Casablanca faz parte da estratégia da Anglo American de usar 100% de energia renovável para suas operações no Brasil a partir de 2022 e está integrada ao seu Plano de Mineração Sustentável, que tem como meta reduzir 30% de sua emissão global de CO2 até 2030.

Esta transação foi estruturada seguindo um formato semelhante ao usado pela Atlas Renewable Energy em um financiamento recentemente anunciado para sua usina solar de Jacaranda. Ela também se enquadra na Estrutura Financeira Verde da Atlas, uma prova do compromisso da empresa em desenvolver projetos que protegem e preservam o meio ambiente e, ao mesmo tempo, aderir aos mais altos padrões de engajamento social e ambiental. 100% dos módulos solares fotovoltaicos que serão instalados no Lar do Sol-Casablanca utilizarão tecnologia bifacial, permitindo aumentar a performance do projeto com o objetivo de tornar cada vez mais eficiente a produção de eletricidade através da energia solar.

Além disso, em linha com o compromisso da Atlas Renewable Energy com uma ambiciosa agenda de engajamento social, a empresa implementará programas sociais na comunidade local que promovem ativamente a diversidade e a inclusão. Para isso, a empresa vai ampliar o seu programa “todos fazemos parte da mesma energia” no canteiro de obras de Lar do Sol – Casablanca, uma iniciativa criada para treinar e desenvolver habilidades técnicas e conhecimentos de mais de 200 mulheres que vivem nas comunidades vizinhas.

O programa também envolve a promoção de mulheres que participam de treinamentos para terem a oportunidade de optar por empregos qualificados no programa de construção de Lar do Sol – Casablanca. A empresa estabeleceu a meta de integrar pelo menos 15% de representação feminina no total da força de trabalho, o que visa quadruplicar o número de mulheres que realizam trabalhos técnicos em projetos de energia solar na região. Para isso, foram tomadas medidas para garantir que as mulheres não sejam dissuadidas de trabalhar no local do projeto devido às responsabilidades familiares. Entre outras coisas, a empresa oferecerá assistência financeira às mães que trabalham para cobrir as despesas com creche para crianças de 0 a 12 anos.

Além de envolver as mulheres no processo de construção, a Atlas mobilizou todas as empreiteiras do projeto para priorizar as minorias locais no processo de contratação, procurando incluir pelo menos 30% de afrodescendentes no número de mulheres contratadas e pelo menos 40% no número de homens contratados. Essas metas fazem parte da abordagem da empresa para garantir a diversidade e inclusão no setor de energia e promover práticas igualitárias, fortalecendo as minorias em todas as suas operações.

“Estamos satisfeitos por alcançar outro fechamento financeiro bem-sucedido com o IDB Invest e o DNB Markets, duas instituições que se tornaram aliados importantes na estruturação de soluções inovadoras de financiamento para ajudar os consumidores na transição para a energia renovável. Além disso, estamos extremamente orgulhosos de nossa parceria com o IDB Invest na criação de um programa de responsabilidade social único e ambicioso que trata diretamente da diversidade e da inclusão em nossa cadeia de valor. Acreditamos que a energia limpa deve ser fornecida com responsabilidade, portanto, estamos comprometidos em combater as desigualdades sociais e os preconceitos culturais na nossa linha de trabalho”, disse Carlos Barrera, CEO da Atlas Renewable Energy. “Esperamos continuar acelerando o potencial de energia renovável do mercado brasileiro de maneira sustentável, enquanto fornecemos as melhores soluções para os grandes consumidores de energia.”

“Este financiamento demonstra o compromisso do BID Invest em investir em energia limpa e em ajudar as empresas determinadas a implementar programas de descarbonização em suas operações”, comentou Gian Franco Carassale, chefe da Divisão de Infraestrutura e Energia do BID Invest. “Nossa instituição tem orgulho de trabalhar junto com a Atlas Renewable Energy para apoiar programas onde a inclusão de mulheres e minorias é uma prioridade. Esperamos ter mais oportunidades como esta no futuro. ”

“Estamos orgulhosos de mais uma vez apoiar a Atlas Renewable Energy com este novo financiamento no Brasil por meio do IDB Invest”, comentou Emilio Fabbrizzi, Managing Director e Chefe das Américas para a área de energias renováveis e infraestrutura do DNB Markets, Inc. “Além de implementar uma estrutura inovadora e de longo prazo para o Brasil, destacamos que ela está alinhada e sob a estrutura de financiamento verde implementada pela Atlas Energia Renovável por meio do DNB Markets, Inc. em 2019.

Sobre a Atlas Renewable Energy

A Atlas Renewable Energy é uma empresa de geração de energia renovável que desenvolve, constrói e opera projetos de energia renovável com contratos de longo prazo nas Américas. O portfólio atual da empresa é de 2,2 GW de projetos contratados em fase de desenvolvimento, construção ou operação e pretende se expandir em mais 4 GW nos próximos anos.

Lançada no início de 2017, a Atlas Renewable Energy inclui uma equipe experiente com o mais longo histórico no setor de energia solar na América Latina. A empresa é reconhecida por seus altos padrões no desenvolvimento, construção e operação de projetos de grande escala.

A Atlas Renewable Energy faz parte do Energy Fund IV, fundado pela Actis, um dos principais investidores de capital privado no setor energético. O crescimento da Atlas Renewable Energy está focado nos principais mercados e economias emergentes, utilizando seu comprovado “know-how” em desenvolvimento, comercialização e estruturação para acelerar a transformação em direção à energia limpa. Ao se envolver ativamente com a comunidade e com as partes interessadas, pondo-as no centro de sua estratégia de projeto, a empresa trabalha diariamente para proporcionar um futuro mais limpo.

Para saber mais sobre a Atlas Renewable Energy, visite: www.atlasrenewableenergy.com

Sobre o IDB Invest

O IDB Invest, membro do Grupo IDB, é um banco multilateral de desenvolvimento comprometido com a promoção do desenvolvimento econômico de seus países membros da América Latina e do Caribe por meio do setor privado. O IDB Invest financia empresas e projetos sustentáveis para obter resultados financeiros e maximizar o desenvolvimento econômico, social e ambiental da região. Com uma carteira de US$ 13,1 bilhões em gestão de ativos e 385 clientes em 25 países, o IDB Invest oferece soluções financeiras inovadoras e serviços de consultoria que atendem às necessidades de seus clientes em uma variedade de setores.

Sobre o DNB Bank ASA e a DNB Markets Inc.

O DNB é o maior grupo de serviços financeiros da Noruega e um dos maiores na região nórdica em capitalização de mercado. A DNB Markets, Inc. é uma subsidiária do DNB Bank ASA, e é uma corretora registrada nos Estados Unidos e membro da Financial Industry Regulatory Authority (“FINRA”) e da Securities Investor Protection Corporation (“SIPC”).

O Grupo está entre os bancos líderes mundiais em transportes marítimos, energia e produtos do mar. O banco tem um foco global seletivo em energias renováveis, com ênfase principal em tecnologias hidrelétricas, eólicas e solares e está comprometido em apoiar iniciativas sustentáveis com soluções verdes.

Miami, Flórida, 21 de abril de 2021 – Atlas Renewable Energy, uma empresa líder em energia renovável nas Américas, anunciou hoje que assinou um Acordo de Colaboração com a Hitachi ABB Power Grids, para desenvolver e executar em conjunto, Sistemas de Armazenamento de Energia por Bateria (BESS) em escala de concessionária de rede pública para os projetos de energia renovável da Atlas.

Este acordo permitirá à Hitachi ABB Power Grids nos auxiliar no desenvolvimento das melhores soluções técnicas relativas ao BESS e sua interconexão durante o desenvolvimento de um novo projeto. A Hitachi ABB Power Grids será convidada a participar das licitações lançadas pela Atlas Renewable Energy para o pacote de engenharia dos projetos.

O principal objetivo por trás deste acordo é garantir que esses sistemas de armazenamento de energia possam ser integrados com sucesso na concepção de novos projetos durante o estágio inicial de desenvolvimento, como um complemento para a usina, conforme as necessidades que ela atenderá. Para fazer isso, a Atlas Renewable Energy adotou uma abordagem mais holística ao se associar a uma empresa como a Hitachi ABB Power Grids, conhecida por sua capacidade de desenvolver soluções técnicas relativas ao BESS e por sua experiência na prestação de assistência para a integração dessa tecnologia em projetos de energia em escala de rede pública.

“Estamos muito orgulhosos de contar mais uma vez com a equipe de engenheiros da Hitachi ABB Power Grids, mas desta vez durante o processo de desenvolvimento da nossa rede elétrica. No passado, trabalhamos juntos na introdução da primeira subestação digital instalada em uma usina solar na América Latina. Agora, estamos dando um passo adiante para garantir que todos os designs de nossos novos projetos tenham o valor agregado de serem concebidos com a melhor solução de BESS e interconexão”, disse Fabian Gonzalez, Diretor de Inovação e Eficiência Operacional da Atlas Renewable Energy.

“Através dessa colaboração, a Atlas Renewable Energy garante que o sistema de armazenamento ideal seja escolhido e adotado em nossos projetos de energia renovável. Normalmente, escolher e instalar a solução BESS mais adequada é um processo complexo e altamente técnico, mas se for formulado desde o início com um planejamento adequado e conduzido por especialistas em soluções integradas, seremos capazes de garantir um processo mais flexível, confiável e eficiente para a implementação da bateria para nossa frota de projetos”, acrescentou Gonzalez.

“Na Atlas, nos esforçamos para estar na vanguarda da inovação, procurando sempre explorar novas maneiras de alcançar os melhores resultados. A introdução de baterias é um passo importante para elevar ainda mais a vantagem tecnológica de nossos projetos, mas nossa principal prioridade é ter uma integração bem sucedida. É por isso que decidimos obter uma abordagem abrangente com a Hitachi ABB Power Grids”, disse Juan Jose Bonilla, Chefe de Desenvolvimento de Negócios e O&M da Atlas Renewable Energy.

“Nosso objetivo é fornecer uma solução ainda mais personalizada para nossos clientes com alto consumo de energia, cujas necessidades de energia podem ser diferentes e a intermitência das energias renováveis ainda pode ser uma grande preocupação. Oferecer energia limpa com uma solução única de armazenamento para cada um de nossos empreendimentos, agrega um valor diferenciado que fornece confiabilidade e eficiência significativas a nossos clientes”, acrescentou Bonilla.

“Estamos ansiosos para colaborar em projetos com a Atlas Renewable Energy que se baseiam em sua profunda experiência com projetos renováveis em escala de rede pública na América Latina e nossa própria pegada global de mais de 500 megawatts (MW) e 200 referências” Disse Maxine Ghavi, chefe de Grid Edge Solutions at Hitachi ABB Power Grids. “Nossas tecnologias comprovadas permitiram aos clientes criar valor econômico, social e ambiental ao desbloquear novos fluxos de receita, maximizar a integração renovável e reduzir as emissões de carbono”. Ao olharmos para o futuro, prevemos mais necessidade de mais sistemas que suportem a suavização renovável e serviços de redes auxiliares.”

Esta não é a primeira vez que a Atlas Renewable Energy faz parceria com um grande fornecedor ou provedor de tecnologia para aprimorar a qualidade e a eficiência de seus projetos. Há apenas dois anos, a empresa anunciou que seria o primeiro gerador da América Latina a implantar o sistema TrueCapture desenvolvido pela Nextracker em quase toda a frota operacional da empresa. Com o uso do TrueCapture, o sistema de rastreamento de usinas solares da empresa foi otimizado para o nível modular, resultando em um aumento do desempenho e da eficiência geral das usinas.

A Atlas Renewable Energy também ajudou a promover a inovação solar da região ao ser um dos primeiros desenvolvedores a testar módulos bifaciais e introduzir essa tecnologia em grande escala com seus projetos atuais em construção, que respondem por quase 1 GW de capacidade gerada com esta tecnologia de painel de última geração.

Estas, entre outras tecnologias, permitirão à Atlas Renewable Energy construir usinas de energia renovável de última geração nas Américas e continuar elevando a eficiência da energia solar, tornando esta fonte de energia uma opção ainda mais confiável para atender grandes consumidores de energia em toda a região.

Sobre a Atlas Renewable Energy

A Atlas Renewable Energy é uma empresa de geração de energia renovável que desenvolve, constrói e opera projetos de energia renovável com contratos de longo prazo nas Américas. O portfólio atual da empresa é de 2,2 GW de projetos contratados em fase de desenvolvimento, construção ou operação, e pretende se expandir em mais 4 GW nos próximos anos.

Lançada no início de 2017, a Atlas Renewable Energy possui uma equipe experiente com o mais longo histórico na indústria de energia solar na América Latina. A empresa é reconhecida por seu alto padrão no desenvolvimento, construção e operação de empreendimentos de grande porte.

A Atlas Renewable Energy faz parte do Energy Fund IV, fundado pela Actis, um investidor de capital privado líder no setor de energia. O crescimento da Atlas Renewable Energy está focado nos principais mercados e economias emergentes, utilizando seu conhecimento comprovado em desenvolvimento, comercialização e estruturação para acelerar a transformação em direção à energia limpa. Ao se envolver ativamente com a comunidade e as partes interessadas no centro de sua estratégia de projeto, a empresa trabalha todos os dias para proporcionar um futuro mais limpo.

Para saber mais sobre a Atlas Renewable Energy, visite: www.atlasrenewableenergy.com

No Dia Internacional da Mulher e todos os dias, a Atlas Renewable Energy coloca a diversidade e a inclusão na linha de frente.

Na Atlas Renewable Energy, queremos liderar o nosso setor em termos de equilíbrio, diversidade e inclusão de gênero (D&I). Estamos trabalhando para desafiar estereótipos, combater preconceitos, ampliar percepções e mudar atitudes – em nosso setor, em nossos escritórios e nas comunidades onde operamos. Entendemos que, para fazer a diferença, precisamos ir além da conscientização e abordar as questões de uma perspectiva mais tangível. Embora ainda haja muito a fazer, apresentamos aqui algumas das iniciativas que temos desenvolvido para contribuir para a igualdade de oportunidades.

CRIANDO MUDANÇAS A PARTIR DE DENTRO

Quando começamos, no início de 2017, soubemos imediatamente que tínhamos desequilíbrios importantes em relação a gênero, com um pequeno percentual de mulheres e ainda menos representatividade nos níveis técnicos, gerencial e de tomada de decisões. E o problema não era só nosso: no setor de energia renovável como um todo, as mulheres representam apenas uma pequena porcentagem da força de trabalho. De acordo com um estudo realizado pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) em 2019, as mulheres representavam apenas 32% dos funcionários em tempo integral da força de trabalho da energia renovável em todo o mundo.

Acreditamos que o fato de operarmos em uma indústria dominada por homens não é desculpa. Então, começamos a criar uma cultura interna que abrangesse a inclusão e a diversidade desde o início, e começamos a buscar maneiras de transformar nossa empresa, em uma empresa que pudesse ser caracterizada pela igualdade.

Nosso primeiro passo foi tornar nosso processo de recrutamento mais inclusivo. Insistimos que deveria haver pelo menos uma candidata em cada lista de recrutamento e que o conjunto geral de candidatos deveria ser o mais diversificado possível. Para evitar qualquer tipo de viés na contratação, pedimos aos nossos recrutadores que nos apresentassem currículos ocultos, que mascaram não apenas o gênero dos candidatos, mas também sua idade, etnia e localização.

Funcionários da empresa Atlas Renewable Energy no escritório de Santiago, Chile.

Nossos esforços foram recompensados: hoje, o número total de funcionários da nossa corporação é composto por 40% de mulheres, contra apenas 11% há quatro anos.

QUEBRANDO BARREIRAS ESTRUTURAIS

Trazer mais mulheres para a empresa não seria suficiente. Para sermos verdadeiramente sensíveis às questões de gênero, implementamos uma série de medidas para criar uma cultura corporativa baseada na igualdade de oportunidades, na não discriminação e no respeito pela diversidade.

Isso inclui nosso treinamento sobre preconceitos inconscientes e o programa de imersão em D&I, que é fornecido a todos os membros da equipe e se concentra não apenas nas diferenças de gênero, como também busca desafiar formas preconceituosas de pensamento que possam influenciar de forma injusta nas decisões.

Analisamos também as barreiras estruturais que impedem uma maior participação feminina na força de trabalho. A ligação entre as responsabilidades familiares e a diminuição da participação feminina na força de trabalho foi bem documentada e, como foi comprovado que os direitos à licença maternidade com proteção do emprego mantêm as mulheres no trabalho, examinamos as melhores práticas internacionais e implementamos uma licença maternidade de seis meses com salário integral. Esta iniciativa foi implementada em todos os países nos quais a Atlas está presente, onde, em muitos casos vai além do que a regulamentação local exigiria.

Para evitar o preconceito contra a contratação de mulheres, também estendemos um mês de licença paternidade aos homens – em comparação com a licença paternidade mínima remunerada de cinco a oito dias em muitos dos mercados em que operamos.

Além disso, para garantir que levamos em consideração todos os tipos de famílias, também implementamos a licença-adoção para nossos funcionários.

Outra barreira estrutural está relacionada ao cuidado infantil. Não acreditamos que mulheres ou homens devam ter que escolher entre cuidar de seus filhos ou priorizar suas carreiras, por isso implementamos um subsídio mensal de creche para crianças de até três anos, permitindo que os membros da equipe retornem à força de trabalho após ter ou adotar uma criança.

Ao construirmos políticas de diversidade e inclusão, acreditamos ser vital que elas sejam consistentes em todos os aspectos. Portanto, não importa se nossos funcionários estão sediados no Chile, México, Brasil ou nos EUA, nossa estrutura permanece a mesma para garantir que nosso compromisso com a igualdade seja claro em todos os lugares.

AS MULHERES NÃO PODEM SER O QUE NÃO PODEM VER

A próxima parte da nossa jornada é permitir que as funcionárias da Atlas avancem em seu crescimento profissional e pessoal. Para viabilizar isso, implementamos um programa de talentos e mentoria para apoiar seu crescimento pessoal e profissional, garantindo a criação de um forte canal de mulheres líderes para o futuro.

INDO ALÉM DE NOSSOS ESCRITÓRIOS PARA TER UM IMPACTO POSITIVO NAS COMUNIDADES LOCAIS
Participantes do programa de trabalho feminino “Somos todos parte da mesma energia” em María Elena, Região de Antofagasta, Chile.

Devido à nossa pegada geográfica e ao impacto que podemos causar nas comunidades onde operamos, estamos em uma posição forte para mobilizar nossos próprios empreiteiros e trabalhar com as comunidades locais a fim de promover valores semelhantes na representação feminina, e assim embarcamos em uma jornada de diversidade e inclusão através de um ambicioso programa de mão-de-obra feminina, em parceria com instituições e governos locais.

Sob o nome “Somos todos parte da mesma energia”, o programa visa melhorar o acesso das mulheres locais às oportunidades de emprego e empreendedorismo, alavancando o potencial de desenvolvimento econômico das áreas em que estamos construindo projetos de energia renovável, a fim de criar empregos.

Até agora, estamos no caminho certo para aumentar a qualificação de pelo menos 700 mulheres das comunidades próximas para atuar em nossos ativos atualmente em construção no México, Chile e Brasil. Usando estudos de mercado, identificamos lacunas de habilidades e oportunidades de trabalho e, em seguida, projetamos nosso treinamento para atender a essas necessidades. Em seguida, trabalhamos para incluir uma proporção das mulheres treinadas em nossas próprias cadeias de suprimentos e mobilizar nossos contratados para priorizar sua inclusão em seu processo de contratação ou facilitar os vínculos com outras indústrias em nossa área de influência.

Não é apenas a igualdade de gênero que estamos abordando em nossos mercados. Em muitos casos, seremos vizinhos das comunidades locais por décadas, por isso também implementamos políticas adicionais de inclusão para garantir que todos tenham acesso às oportunidades que nossos projetos podem oferecer. Atuamos em diversos mercados e, como resultado, estamos cientes da necessidade de adequar nossa abordagem ao contexto social da área em que atuamos a fim de ter o maior impacto possível.

Por exemplo, em nosso projeto Jacarandá no Brasil, nossas políticas de contratação foram estruturadas para garantir que pelo menos 35% da força de trabalho total seja composta por pessoas de cor, que são frequentemente excluídas das oportunidades de emprego devido à discriminação racial. Até hoje, 74% das mulheres e 79% dos homens atualmente empregados em Jacarandá são de ascendência afro-brasileira, e no total, 56 mulheres estão empregadas na construção deste projeto, respondendo por 15% do total da força de trabalho.

Formadas do programa de mão-de-obra feminina “Somos todos parte da mesma energia” trabalhando em nossa planta solar Jacarandá em Juazeiro, Bahia, Brasil.

Enquanto isso, desde o início de março, contratamos 95 mulheres em nosso projeto em “Sol de Desierto” no Chile, representando 14% da força de trabalho total, e no México, implementamos um programa de treinamento para equipar cerca de 300 mulheres com uma variedade de habilidades, que pretendemos replicar no Lar do Sol – Casablanca, uma usina solar da Atlas em Minas Gerais, Brasil.

UMA VISÃO SISTÊMICA

Na Atlas, nosso objetivo é continuar avançando para nos tornarmos uma referência em igualdade em nosso setor e para as indústrias de infraestrutura e energia em geral.

Embora o progresso que fizemos até agora seja significativo, ainda há muito trabalho a ser feito. Mas ao reconhecer as lacunas e buscar soluções tangíveis, pretendemos construir um futuro mais equitativo, que permita a todos, independentemente de gênero, etnia, idade, origem ou capacidade, ter acesso à igualdade de oportunidades.

Nos últimos anos, reduzir as emissões de carbono no ritmo necessário para mitigar os impactos das mudanças climáticas surgiu como um desafio importante para os formuladores de políticas em todo o mundo. Embora existam várias abordagens, uma delas – a precificação do carbono – está ganhando popularidade e os indicadores mostram que em breve será generalizada.

O QUE É A PRECIFICAÇÃO DO CARBONO?

Em resumo, a precificação do carbono é o meio pelo qual a poluição do carbono recebe um custo que é então repassado aos emissores de CO2 através de um imposto ou taxa. É um princípio econômico simples: tornar algo mais caro desencoraja seu uso. A ideia por trás da precificação do carbono é, em sua essência, dar às empresas um incentivo financeiro para reduzir suas emissões.

A forma mais básica de precificação do carbono é através de um imposto sobre o carbono, que é um imposto fixo por tonelada de equivalente de CO2 (tCO2e) sobre a quantidade de dióxido de carbono produzido. Outras iniciativas incluem sistemas de comércio de emissões (ETS), que criam um mercado de créditos fiscais para que os emissores possam comercializar unidades de emissão com não emissores. Enquanto isso, os mecanismos de compensação permitem que os emissores evitem o imposto sobre o carbono se fizerem esforços paralelos para remover o carbono de outras partes do meio ambiente.

Para os seus proponentes, a precificação do carbono é a abordagem mais eficiente para reduzir as emissões, pois incentiva imediatamente cortes em qualquer atividade que emite carbono e força a inovação para alternativas menos poluentes. Definido no nível certo, um imposto de carbono sobre a energia criaria rapidamente uma preferência econômica por gás natural, por exemplo, em vez de petróleo e carvão, e por energia renovável em vez de combustíveis fósseis, impulsionando assim a transição para a energia limpa em todo o mundo.

Isso não quer dizer que todos concordem com o conceito. Em muitos países, dos Estados Unidos à Austrália e além, as propostas de impostos sobre o carbono têm sido recebidas com oposição. No entanto, o número de jurisdições que estão colocando um preço sobre o carbono, seja por meio de um imposto sobre o carbono ou por meio de um ETS, está crescendo. Atualmente, 46 países e 32 jurisdições subnacionais implementaram iniciativas de precificação de carbono, em comparação com 42 países e 25 jurisdições subnacionais em 2017. Isso inclui a maior parte da Europa, China, Canadá e África do Sul, bem como o estado da Califórnia, nos EUA.

A perspectiva latino-americana

Na América Latina, as iniciativas de precificação de carbono estão atualmente em seus primórdios. Como vemos no gráfico a seguir, o México, o Chile, a Argentina e a Colômbia já têm esquemas de tributação de carbono em andamento, mas colocam um preço bastante modesto em cada tCO2e de carbono – inferior ao do Canadá e da África do Sul e uma fração dos US$ 40 a US$ 80 por tCO2₂e recomendado pela Comissão de Alto Nível sobre preços de carbono para reduzir as emissões de maneira econômica, em linha com as metas de temperatura do acordo de Paris.

Como os planos atuais de mitigação das mudanças climática, tanto na região quanto globalmente, ainda não alcançaram os níveis de redução de emissões necessários para manter o aumento da temperatura global abaixo de 2˚C, acreditamos que mais e mais governos começarão a implementar a precificação do carbono nos próximos anos e os impostos sobre o carbono provavelmente aumentarão.

APOIO CORPORATIVO

Embora o preço do carbono tenha um impacto direto e negativo nos lucros das empresas poluidoras, um número cada vez maior de empresas está exigindo isso, pois a crescente pressão dos investidores e consumidores as levam a começar a levar a sério a redução de emissões.

Nos Estados Unidos, a Business Roundtable (BRT), uma associação de diretores executivos de mais de 200 empresas líderes, endossou mecanismos de mercado, incluindo precificação de carbono, para promover ações sobre mudanças climáticas. Mesmo as empresas petrolíferas, incluindo ExxonMobil, Shell e BP pediram a implementação de impostos sobre o carbono, enquanto a multinacional espanhola Repsol, chegou ao ponto de estabelecer sua própria precificação interna do carbono de US$ 25 por tCO2e para novos investimentos, chegando a US$ 40 por tCO2e a partir de 2025.

De fato, em todo o mundo, atualmente cerca de 1.600 empresas utilizam a precificação interna de carbono para priorizar investimentos de baixo carbono e se preparar para regulamentações futuras, ou antecipar-se a fazê-lo em dois anos, de acordo com uma pesquisa realizada pela Carbon Disclosure Project, uma organização internacional sem fins lucrativos. Em muitos casos, elas estão usando os lucros para financiar os esforços de redução de emissões: a Microsoft, por exemplo, utiliza a receita de sua taxa interna de carbono para financiar energia renovável e tem como objetivo atingir 100% de uso de energia renovável até 2025.

Em junho de 2020, Bernard Looney, CEO da BP, mais do que dobrou a previsão do preço de carbono de sua empresa, para US$ 100 em 2030, afirmando que acredita que os países em todo o mundo irão acelerar a agressiva transição dos combustíveis fósseis para alternativas mais limpas até o final da década.

Portanto, para aquelas empresas que ainda não têm suas próprias iniciativas internas de precificação de carbono ou que ainda não levaram em consideração o provável impacto dos impostos sobre o carbono em seus resultados financeiros, está claro que é hora de agir.

O CUSTO DA PRECIFICAÇÃO DO CARBONO

Como maior emissor do mundo, o setor de energia é o mais impactado pela precificação do carbono. Já estamos começando a ver o fracasso comercial da geração de energia térmica como resultado disso. Mais recentemente, uma expansão planejada de 450 MW da usina termelétrica estatal da Bósnia e Herzegovina – financiada por um empréstimo de 614 milhões de euros, aprovado pelo China Eximbank – foi descrita pelo Secretariado da Comunidade de Energia da União Europeia como um “desastre econômico”, dado que foi planejado com um preço de carbono de € 7 por tCO2e, enquanto o preço atual na UE é de € 25.

A Bósnia e Herzegovina não é um estado-membro da UE e ainda não aplica a precificação do carbono. No entanto, agora a Comissão Europeia está preparando um imposto de fronteira sobre o carbono, que será aplicado também aos Bálcãs Ocidentais, tornando assim insustentável o sucesso financeiro da usina.

No entanto, não são apenas as empresas de serviços públicos e os produtores de energia que serão impactados pela precificação do carbono. Qualquer aumento de preço relacionado à geração de energia será inevitavelmente repassado aos clientes, aumentando os preços que as empresas – e as famílias – acabam pagando.

O impacto sobre os grandes usuários de energia

Para as indústrias com uso intensivo de energia, isso representa uma dupla ameaça. Fabricantes de produtos químicos, indústrias têxteis e grandes empresas industriais não só pagarão um imposto adicional com base em suas próprias emissões, como também pagarão custos de energia mais altos à medida que seus fornecedores de eletricidade aumentam os preços para cobrir seus próprios impostos de carbono. De acordo com um estudo recente da EY, o impacto estimado de um imposto de carbono nos custos gerais de produção da indústria a um preço de carbono de US$ 25 por tCO2e será um aumento de 1,1%, com a maior parte – 0,7% – composta por custos indiretos, ou seja, por preços mais elevados de insumos energéticos.

Historicamente, estudos constataram que quando o custo da energia representa uma fração maior do custo de produção, as empresas encontram novas formas de reduzir os custos de energia, e desta vez não será diferente. Até agora, 284 marcas globais, da ING a Unilever, AB Inbev e a Kellogg Company, deram um passo para acelerar a transição para a energia com zero de carbono, comprometendo-se a obter 100% de sua energia de fontes renováveis.

Essas empresas podem ver o que está por vir no horizonte e estão tomando medidas para se reposicionar. Acreditamos que esta é uma decisão sensata: como mostra o caso da usina elétrica da Bósnia e Herzegovina, esperar até que a precificação do carbono seja implementada em seu país de origem pode ser tarde demais, pois as decisões tomadas por outras jurisdições podem muito facilmente ter um impacto transfronteiriço.

ESTEJA PREPARADO

Embora as conversas iniciais sobre a precificação do carbono tenham enquadrado isso como uma simples imposição regulatória, ficou claro que não apenas as empresas estão por trás da ideia de reduzir as emissões de carbono, mas também o público em geral. Em uma recente pesquisa internacional com mais de 10.000 consumidores na França, Alemanha, Itália, Holanda, Espanha, Suécia, Reino Unido e nos Estados Unidos, dois terços dos consumidores disseram que gostariam de ver a rotulagem de carbono nos produtos.

Como os consumidores em todo o mundo se tornam mais informados sobre a pegada de carbono dos produtos que compram e começam a votar com seu poder de compra, essa não é uma tendência a ser ignorada. Felizmente, soluções para reduzir a dependência de combustíveis fósseis estão disponíveis. Um exemplo é através da estrutura do acordo de compra de energia (PPA), o que significa que os consumidores corporativos de energia podem aproveitar melhores decisões estratégicas de abastecimento de energia com a ajuda de um parceiro experiente e capaz. Esta é a oportunidade perfeita para reduzir o risco quase inevitável de iniciativas de precificação de carbono nos resultados financeiros de grandes usuários de energia. Além disso, em muitos mercados já existe uma economia de custos imediata, graças ao preço competitivo da energia renovável.

A precificação do carbono, em nossa opinião, é inevitável, mas, felizmente, há muitas maneiras pelas quais as empresas podem se preparar para garantir que estarão prontas quando chegar a hora.